No olhar um deserto, sepultura,
Ruína de um castelo ancestral,
Sombra que vaga pela noite escura,
A procura do bem ou do mal.
Anjo caído na terra, de trevas transpassado
,Carrega nas asas o sonho dilacerado
De tudo o que antes havia e ao nada se entrega.
Mas o tempo onipresente nega
O que o futuro já não trará.
Luto constante da frivolidade humana
Que torna a alma insana,
De tudo que um dia será.
Nenhum comentário:
Postar um comentário